segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mais dúvidas

Olá, pessoal! Em alguns bate-papos, percebemos que alguns aspectos do Movimento pela Cidadania Inclusiva ainda não estão muito claros... isso nos faz repensar conceitos e discussões, o que é bom! Hoje, nossa postagem traz trechos de uma conversa entre Samuel Ralize de Godoy, do MCI, e Izabela Nalio, de São Paulo/SP. Alguns pontos foram esclarecidos. Vamos ver!

Izabela: Como a coisa vai funcionar na prática?
Samuel: Vamos à prática! Montamos o núcleo com tantas pessoas, e o núcleo se reúne. Definimos uma pauta para discussão: os efeitos da crise econômica, por exemplo. Para discutir, precisamos saber o que acontece: procuramos saber a respeito e determinamos o cenário. Tá, aí nós batemos aquele papo, diagnosticamos o cenário e suas consequências para a vida das pessoas...
Izabela: Tá, e agora, depois do papo?
Samuel: Discutindo, vemos que podemos fazer alguma coisa. Concluímos a discussão. Agora, depois do papo, vamos fazer o que discutimos, afinal, se é para discutir e só, não precisamos dos núcleos. O Congresso Nacional tá aí para isso, né? :P
Izabela: Você tem algum exemplo de como o MCI vai atuar?
Samuel: Exemplos... pressionar o Estado, atuar na promoção de cultura, infraestrutura, educação, saúde, consciência política, ambiental... vamos colocar a mão na massa. Ao mesmo tempo em que constituímos um verdadeiro Poder Moderador (a sociedade organizada discutindo e fiscalizando o governo, pressionando, participando e cobrando resultados), agimos como uma espécie de Executivo popular (a própria sociedade civil constrói e promove o que precisa, no dia a dia). É uma forma de atingirmos um horizonte de democracia participativa efetiva, sem influências partidárias.
Izabela: Já tem bastante gente?
Samuel: Em Ceilândia, no Distrito Federal, existe um núcleo operante e um outro em formação. Aqui em São Paulo, nosso núcleo tá pronto para começar, pequeno mas com indicativo de crescimento.
Izabela: Mas essa pressão que o MCI quer fazer... é de que forma?
Samuel: Pressão popular... seja de que forma ela se dê. Passeatas, manifestos, abaixo-assinados, mobilizações etc. Queremos convulsões sociais.
Izabela: E a conscientização do povo? Como vai acontecer?
Samuel: Núcleos de base e também a própria ação desses núcleos (mutirões, projetos culturais, tudo o que os núcleos construírem).
Izabela: Outras pessoas e eu estávamos receosas de que a coisa ficasse muito na teoria. Nós, os estudantes, a classe média, conscientizados e atuantes, mas e o resto?
Samuel: Não precisamos de mais teoria, de mais enrolação (risos)! Não queremos enrolação. A ideia é de que todos participem, essa é a proposta do MCI. Também não dividimos a sociedade entre estudantes, burgueses, proletários... estamos reunindo todos. Os núcleos são também uma tentativa de tornar real a democracia direta.

Essas perguntas e respostas reforçam o convite do MCI a todas as pessoas: venham refletir, discutir e agir em prol de todos! Vamos nós mesmos, cidadãos, fazer as mudanças necessárias para que obtenhamos condições de vida e democracia! Participe do MCI! Envie suas dúvidas, críticas e sugestões para nosso email (cidadaniainclusiva@gmail.com). E por que não montar um núcleo hoje mesmo? Até a próxima postagem! :D

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